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também chamado “morro”. Com o passar dos anos, a palavra virou sinônimo de uma triste realidade habitacional. Pelas contas do IBGE, mais de 10 milhões de pessoas vivem em favelas, espalhadas em um terço dos municípios brasileiros.


            Navarro, Roberto. Mundo Estranho. Ed. 41. São Paulo, 2005.


           No texto acima, a referência pode ser acompanhada por meio do uso do pronome eles que retoma soldados, palavra expressa anteriormente no texto, consistindo em uma referência pessoal. Os termos disso e essa constituem os casos de referência demonstrativa que se referem a surgida em 1897 e construção de vários barracos de madeira no morro..., respectivamente, no texto. Como exemplo de referência comparativa, pode ser destacada a passagem “Mas algumas pesquisas indicam que a primeira favela foi outro aglomerado de casas precárias...” em que outro faz referência a vários barracos de madeira, expresso anteriormente.
           A primeira frase, “Oficialmente, a pioneira foi a do morro da Providência...” , constitui um caso de elipse nominal em que a palavra favela está subentendida, sendo possível recuperá-la por meio do título do texto.
           Em relação aos elementos conjuntivos, podem ser destacados três tipos no texto em questão: adversativa, temporal e causal. O primeiro está na frase “Mas, recentemente, novos estudos sugerem que já havia gente morando em barracos na cidade antes disso.” Nessa frase, a oposição entre os fatos apresentados no texto fica bem clara por meio do uso do elemento conjuntivo mas. É esse elemento que destaca a oposição entre os registros oficiais e as novas descobertas. O mesmo acontece em “Mas algumas pesquisas indicam que a primeira favela foi outro aglomerado de casas precárias...” em que mas é o elemento responsável pela relação de oposição entre as frases do texto.



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