leitura: Goodman (1987), Kato (1987), Kleiman (1993), Smith (1983), Leffa (1996), Pereira (2009), entre outros.
A classificação dessas estratégias não é consenso entre os pesquisadores, porém, são bastante similares. Pereira (2009), como resultado de suas pesquisas, aponta como muito frequentes: skimming, scanning, leitura detalhada, predição, automonitoramento, autoavaliação e autocorreção.
Skimming é a leitura geral e rápida para uma aproximação inicial ao texto. Essa estratégia é utilizada pelo leitor para que o mesmo, entre outros aspectos, tenha uma ideia do que trata o texto, da profundidade do conteúdo abordado.
Scanning é a estratégia de leitura utilizada para buscar uma informação específica no texto, como um ano de um determinado evento ou o nome de uma personagem, por exemplo.
Leitura detalhada é a estratégia em que o leitor faz uma leitura minuciosa dirigindo a atenção para todos os detalhes do texto. Quando o objetivo de leitura é fazer um resumo, por exemplo, a estratégia da leitura detalhada é a mais adequada num primeiro momento.
Predição é a estratégia em que o leitor antecipa o conteúdo do texto, com base nas pistas linguísticas deixadas pelo escritor e visualizadas pelo leitor. No decorrer da leitura, essas antecipações são confirmadas ou não. Quando não confirmadas, são estabelecidas novas predições. Como os textos possuem estruturas semelhantes, os leitores tendem a internalizar essas superestruturas. Esse conhecimento somado ao conhecimento linguístico do idioma, da cultura, das circunstâncias de produção do texto, dentre outros elementos, permitem que o leitor antecipe o texto.
A estratégia do automonitoramento caracteriza-se pela observação, pelo leitor, do próprio processo de leitura. Aqui ocorre uma espécie de análise de custo e benefício em que pode ser alterada a estratégia, por